sexta-feira, 8 de abril de 2011

Virtualidade, hipertextualidade, interatividade, cibercultura ... Potencialidades!

                              
Para começo de conversa, com a presença no título de tantos termos próprios da contemporaneidade, torna-se necessário trazer os conceitos de: virtualidade, hipertextualidade, interatividade e cibercultura com o auxilio com alguns teóricos que vem contribuindo para o entendimento destes termos que passeiam no ciberespaço.
Como ponto de partida vamos descobrir:  O que é Virtualidade?
Em seu livro “O que é virtual”? Perry Lévy define como sendo virtual ao que não se opõe ao real, mais sim ao actual. “O virtual é como o complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um acontecimento, um objecto ou uma entidade qualquer, e que chama um processo de resolução: a actualização.” (LÉVY, 1996, p.16)
Lévy compara o virtual a um acontecimento que precisa de uma solução, a um problema muito complexo. "A virtualização pode ser definida como o movimento inverso da actualização. Consiste em uma passagem do actual ao virtual, em uma 'elevação à potência' da entidade considerada”. (LÉVY, 1996, p.17). Em outras palavras algo distante e difícil de ser compreendido, mais que vem fazendo parte, cada vez mais de nosso cotidiano. Algo que é complexo quando pensamos em sua grandeza e simples quando podemos ter ao alcance de nossos dedos.

                       
Tendo “definido” o que é virtualidade partiremos para: O que é hipertextualidade?
A hipertextualidade se constitui através de textos formados por hipertextos, que tem por característica básica apresentar o texto de forma não linear, o texto é constituído por diversos hiperlinks, que faz com que o leitor possa navegar por mundos diversos. Assim, através do hipertexto “a expressão de uma ideia ou linha de pensamento pode incluir uma rede multidimensional de indicadores apontando para novas formulações ou argumentos, os quais podem ser evocados ou ignorados” (Negroponte, 1995, p. 66). A hipertextualidade passa a ser então uma infinita forma de ressignificar um conhecimento construído, podendo chegar a outros conhecimentos com os hiperlinks através da interatividade.
Chegamos a interatividade o que seria mesmo?
Para Lemos (2000), interatividade é um caso específico de interação, a interatividade digital, compreendida como um tipo de relação tecno-social, ou seja, como um diálogo entre homem e máquina, através de interfaces gráficas, em tempo real. Lemos define claramente esta relação homem-máquina.
Todos estes movimentos descritos nos levam a cibercultura. Mais o que é então?
A cibercultura é a relação entre as tecnologias de comunicação, informação e a cultura, emergentes a partir da convergência informatização/telecomunicação na década de 1970. Trata-se de uma nova relação entre tecnologias e a sociabilidade, configurando a cultura contemporânea (Lemos, 2002).
É um grande movimento virtual e cultural que vem sendo construído a partir da introdução da internet no cotidiano das pessoas e que ganha força total com as novas tecnologias de informação e comunicação que alteram os processos de comunicação, de produção, de criação e de circulação de bens e serviços.

Vejamos bem: virtulidade, hipertualidade, interatividade uma atividade constante, em constante movimento. E temos ainda cibercultura a cultura no ciberespaço, a construção de costumes estilos na net.
Poderíamos chegar a um único conceito? Juntar todos estes conceitos em um único? E “definir” como: Constante movimento de atividades que constroem uma cultura no ciberespaço?

Nenhum comentário:

Postar um comentário